08 setembro, 2005

um teste

Não enche meu saco, não te quero as balas
quero beber a vida até chegar a ressaca,
não há vida nos teus doces, só migalhas!
quero pão e vinho barato,
comunhão com os que bebem até cair na sarjeta,
vomitando a vida com grãozinhos de arroz;
Sorrindo, com a baba pendurada sujando camisa.
Quero feder, mas feder genuinamente,
se causo asco é por que fui intenso
por que brilhei até apagar a todos
o nojo de mim vem do que espalho no chão,
do que cobre meu corpo e que veio de dentro,
mas aí está o que sou e o que faço,
quem mais tem a coragem de mostrar
além dos que se embriagam até perder o juízo?